FUVEST 2026 – Redação da FUVEST abordou o tema do perdão

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Candidatos puderam escolher entre um texto dissertativo-argumentativo e uma carta

A FUVEST realizou neste domingo a prova do primeiro dia da 2ª Fase do seu Vestibular 2026. O candidato pôde escolher entre duas propostas de redação: uma dissertativa-argumentativa sobre o tema “O perdão é um ato que pode ser condicionado ou limitado” e uma carta a uma personagem hipotética que o tivesse acusado falsamente da prática de um ato moralmente reprovável, explicando a razão pelas quais concederia ou não o perdão.

Seis textos apoiaram o vestibulando: “Súplica de oficial nazista provoca reflexão sobre limites do perdão”, de Juliana de Albuquerque; “Tudo é Rio”, de Carla Madeira; a poesia Mar Novo, de Sophia de Mello Breyner Andresen; a foto “Cessar-fogo em Gaza permite o regresso à casa”, de Abdel Kareem Hana/AP; a música “Tá Perdoado”, de Arlindo Cruz; e um trecho do livro Iaiá Garcia, de Machado de Assis.

Além da redação, os candidatos enfrentaram 10 questões discursivas de Língua Portuguesa, que abordaram interpretação de textos, gramática e literatura, com base na lista de obras obrigatórias do vestibular. Uma das questões explorou o conceito de artistismo a partir da fotografia “Serra Pelada”, de Sebastião Salgado, incluída pelo jornal The New York Times em uma seleção de 25 imagens que definem a modernidade desde 1955.

A prova também trouxe temas bastante atuais. Entre eles, a crise climática, discutida a partir de uma charge do cartunista Jean Galvão, e reflexões sobre a forma como as pessoas vêm se transformando em uma “nuvem de dados” na sociedade contemporânea, com base no artigo do jornalista e professor Marcelo Soares.

No campo da literatura, Nebulosas, de Narcisa Amália, em comparação com a obra Cosmos, de Carl Sagan, foi um dos livros da lista obrigatória cobrados. Também fizeram parte da prova outros títulos, como As meninas, de Lygia Fagundes Telles; A visão das plantas, de Djaimilia Pereira de Almeida; Memórias de Martha, de Julia Lopes de Almeida; Opúsculo Humanitário, de Nísia Floresta; e Canção para ninar menino grande, de Conceição Evaristo.

A prova foi aplicada em 22 cidades da Região Metropolitana de São Paulo, do interior e do litoral, incluindo a capital paulista. Ao todo, 680 salas, distribuídas em 36 escolas, receberam os vestibulandos.

 

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