Durante a aplicação do segundo dia da segunda fase do Vestibular 2024, em 18 de dezembro de 2024, a FUVEST detectou que a questão 2 da prova de matemática foi impressa com valores incorretos, cuja soma das porcentagens de preferência proposta na questão excedia 100%. Esse erro impedia a resolução inicialmente proposta pela banca elaboradora.
Ciente da importância de valorizar o trabalho que cada candidato/a teve durante a prova, a FUVEST optou por proceder a toda a correção da questão e, apenas ao final do processo, avaliar sobre sua manutenção ou anulação.
Tanto a banca elaboradora das questões quanto a banca corretora se debruçaram sobre a questão, propondo nova resolução e avaliando as respostas dadas pelos vestibulandos. Ficou claro para a FUVEST que, na tentativa de elaborar uma resposta, os/as candidatos/as tiveram que mobilizar diferentes habilidades e conhecimentos que puderam ser avaliados e utilizados para sua seleção. Essa mobilização de conhecimento foi ao encontro do que é proposto pela FUVEST no Guia de Prova (p. 32):
“O cidadão necessita da capacidade de leitura e interpretação de informações por gráficos ou outras formas de linguagem matemática, de percepção da coerência ou não de uma argumentação, bem como da competência para formular suas próprias ideias de forma consistente (…)”
Dessa forma, a decisão foi pela não anulação da questão, ampliando-se o espectro de respostas esperadas, visando validar as estratégias que os/as candidatos/as empregaram para apresentar uma solução à questão.
Conforme será divulgado no dia 22 de janeiro, na Resolução Comentada FUVEST, a banca aceitou tanto a resposta de candidatos/as que justificaram que a questão tinha problema conceitual e que, portanto, a resposta era impossível; quanto a resposta de candidatos/as que empregaram o conhecimento matemático de forma adequada para resolver esse problema.
Renovando seu compromisso de avaliar a resposta apresentada por todos/as e quaisquer candidatos/as, na busca de um processo de seleção idôneo dos/as alunos/as USP, a FUVEST entende que, diante de seu equívoco, não era adequado deixar de avaliar o esforço de cada um/a.